REGIONAIS
Policial rodoviário da região tem R$ 4,5 mi em bens bloqueados por determinação da Justiça
O Ministério Público do Paraná – por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Goioerê, e do núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) – obteve decisão liminar do Juízo da Vara da Fazenda Pública de Goioerê determinando o bloqueio de R$ 4.563.746,87 em bens de um policial rodoviário estadual e sua esposa.
O policial é investigado a partir da Operação Força e Honra, por suspeita de envolvimento em atos de corrupção no exercício das funções no posto da Polícia Rodoviária Estadual de Cruzeiro do Oeste.
Conforme constatou o MPPR, embora o policial tenha vencimentos mensais de R$ 7.261,04, e sua esposa (professora da rede de ensino estadual) receba R$ 2.884,33 por mês, o casal apresentou grande acréscimo patrimonial, sem comprovação de origem.
Ao longo do período analisado (2010 a 2021), os dois receberam juntos um total de R$ 964.884,48, valores incompatíveis com o patrimônio familiar. Só os três veículos da família (o casal e seu filho) são avaliados em R$ 427 mil.
Na ação civil pública que requereu liminarmente o bloqueio de bens, o Ministério Público alega que foi detectada “a constituição de vasto acervo patrimonial em nome de ambos os requeridos e de terceiros a eles atrelados”, circunstância que se soma aos “indícios de atos de corrupção” envolvendo o policial, “alvo da denominada Operação Força e Honra, que resultou na prisão e outras medidas cautelares em face de diversos outros policiais militares que ali atuavam”, o que autoriza a “concluir pela prática de atos de improbidade administrativa”.
CORRUPÇÃO
A Operação Força e Honra, desencadeada em julho de 2021 pelo MPPR, investigou o recebimento sistemático de “propinas” por parte de policiais rodoviários estaduais para permitir a passagem de veículos transportando mercadorias de origem estrangeira sem o devido pagamento de tributos (descaminho) e, em outros casos, para facilitação do tráfico de drogas.
Eventualmente, os policiais investigados liberariam infratores que não acertavam o pagamento de propina após ficarem com parte dos produtos, que eram revendidos depois para empresas especializadas em comércios de equipamentos eletrônicos e outras. Em muitas situações, os boletins de ocorrência eram registrados de modo genérico para facilitar a apropriação das mercadorias apreendidas.
Com informações: Assessoria de Comunicação MPPR
REGIONAIS
Goioerê: bandidos roubam Amarok e conseguem escapar após perseguição policial
Por volta das 18h40 desta segunda-feira (20), a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de roubo no Jardim Morumbi, em Goioerê.
De acordo com informações, dois indivíduos armados abordaram uma moradora na Rua Campo Mourão, no momento em que ela chegava em casa, e renderam a vítima, fugindo em seguida com uma caminhonete Volkswagen Amarok branca.
Durante as diligências, equipes da PM avistaram o veículo trafegando por uma estrada rural. Os suspeitos desobedeceram às ordens de parada e empreenderam fuga em alta velocidade. Após acompanhamento tático, os policiais acabaram perdendo o veículo de vista.
Diversas equipes realizaram buscas em toda a região, porém, até o momento, a caminhonete não foi localizada e os autores seguem foragidos.
FONTE GOIOERE É ASSIM

