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Governo tentou doação de oxigênio dos EUA por 9 dias; Venezuela já fez 3 remessas a Manaus

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O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou, por nove dias, garantir uma doação de oxigênio líquido dos Estados Unidos para o Amazonas. No entanto, como consta em documento da Casa Civil da Presidência sobre as ações para debelar a crise no estado, não obteve êxito até o fim da tarde desta segunda-feira (25).

No mesmo período, a Venezuela –país sob o regime do ditador Nicolás Maduro e criticado pelo presidente e seus aliados– já fez três remessas do insumo a Manaus. Neste mês, a capital do Amazonas enfrenta um repique na pandemia da Covid-19.

O pedido de oxigênio ao governo americano é conduzido pelo Ministério das Relações Exteriores. As negociações começaram no dia 17 de janeiro, no apagar das luzes da gestão do republicando Donald Trump, de quem Bolsonaro era aliado, e continuaram após a posse do democrata Joe Biden, no dia 20.

O presidente brasileiro foi um dos últimos a reconhecer a vitória de Biden e apontou fraudes na eleição do democrata, dando vazão ao discurso de Trump até o fim da transição de poder nos EUA.

Antes de buscar a doação de oxigênio líquido, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, tentou garantir o empréstimo de aeronaves americanas para transportar o insumo até Manaus, mas esse transporte não chegou a ocorrer.

Ernesto falou por telefone com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA no governo Trump. O contato ocorreu logo no início do colapso dos hospitais em Manaus por falta de oxigênio. Pacientes morreram por falta de insumo, segundo médicos.

O pedido do Itamaraty por aviões dos EUA não foi o único que não prosperou em tempo hábil. Houve também ofensivas sobre Chile e Israel, mas nenhuma funcionou. No momento das tratativas diplomáticas, os três países eram administrados por políticos de direita, o campo político de Bolsonaro.

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NEGOCIAÇÕES COM OS EUA

A informação sobre o início das negociações com os EUA para doações de oxigênio no dia 17 está registrada em relatório da Casa Civil, que atualiza diariamente as ações de ministérios na crise de escassez de oxigênio no Amazonas.

No fim da tarde do dia 25, a Casa Civil anotou que seguia em curso o pedido por “doação de oxigênio líquido ao governo dos EUA em favor do estado do Amazonas”. A solicitação está a cargo do Itamaraty.

Estão envolvidos na operação o Ministério das Relações Exteriores, a ABC (Agência Brasileira de Cooperação), a Embaixada do Brasil em Washington e a Embaixada dos EUA em Brasília. Gestões “político-diplomáticas” ocorrem nas duas capitais, conforme o documento da Casa Civil.

O mesmo relatório detalha os envios de oxigênio a Manaus feitos pela Venezuela. A primeira remessa, que contou com a coordenação do Itamaraty na fronteira para facilitar os trâmites do transporte do insumo, ocorreu no dia 19.

O oxigênio foi doado pelo “estado venezuelano de Bolívar ao estado do Amazonas”, segundo o documento da Casa Civil. Depois, no mesmo dia e no dia seguinte, o Itamaraty coordenou a “escolta feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) dos cinco caminhões venezuelanos carregados com oxigênio líquido”.

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A escolta ocorreu de Pacaraima (RR), cidade que fica na fronteira com a Venezuela, até Manaus. Uma segunda remessa feita pela Venezuela ocorreu no dia 22. No mesmo dia, o Itamaraty coordenou uma operação que buscou agilizar o transbordo de oxigênio líquido dos tanques de dois caminhões venezuelanos para dois caminhões brasileiros.

Neste caso, segundo a Casa Civil, o insumo era da White Martins, a empresa fornecedora dos hospitais em Manaus. A crise de escassez de oxigênio no Amazonas levou o ministro da Saúde, o general da ativa Eduardo Pazuello, a ser formalmente investigado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Ele é suspeito de cometer crimes ao se omitir diante de sucessivos alertas, feitos com pelo menos seis dias de antecedência, sobre o que ocorria e o que viria a ocorrer nos hospitais. A reportagem enviou perguntas ao Itamaraty e à Embaixada dos EUA em Brasília, no começo da tarde de terça (26). Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

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Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP investe em agricultura na cidade de São Paulo

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A agricultura da cidade de São Paulo conta com o Sicredi, que está beneficiando produtores da região de Parelheiros, tradicional polo agrícola na zona sul. Por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), linha de crédito voltada ao desenvolvimento sustentável do campo, a cooperativa reforça a sua presença ao lado dos associados de todos os segmentos, com crédito acessível, orientação financeira, relacionamento próximo e a confiança em atuar com uma instituição de mais de 120 anos de história.
“O nosso compromisso é estar junto do associado e oferecer soluções que realmente façam diferença no seu dia a dia. Atuar com linhas de crédito adequadas à realidade dos agricultores representa mais oportunidades de crescimento, geração de renda e fortalecimento das regiões em que atuamos”, comenta Jaime Basso, presidente da Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP.

Segundo Elisângela Mancini, gerente regional de desenvolvimento na Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP, essa parceria reforça o papel econômico e social do cooperativismo. “Quando um produtor de Parelheiros vê o seu trabalho crescer, não é só ele quem ganha, mas toda a população se beneficia. A disponibilização do Pronaf é mais um exemplo de como a cooperativa alia crédito responsável, proximidade e impacto positivo para todos.”

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Muito além do crédito

 

A Sicredi Vale do Piquiri Abcd PR/SP vem desenvolvendo um trabalho contínuo junto aos agricultores de Parelheiros, com foco na preservação da atividade agrícola local e na promoção de práticas sustentáveis. Além de orientar os associados sobre as melhores linhas de crédito, a cooperativa oferece apoio completo em todo o processo, desde regularização documental até assessoria financeira, como orientações sobre o CAF (Cadastro Nacional da Agricultura Familiar) e o DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf). A atuação da cooperativa também se estende à participação em feiras de produtores, rodadas de negócios e outras iniciativas que reforçam a relevância social da agricultura na região.

Patricia Monte

Assessora de Comunicação e Marketing

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