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Beto Richa: TRE determina que processos da Quadro Negro voltem à Justiça Comum

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TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) determinou nesta semana que os quatro processos que investigam o ex-governador Beto Richa no âmbito da Operação Quadro Negro voltem para a Justiça Comum. A decisão foi proferida o juiz Guilherme de Paula Rezende, da 3ª zona eleitoral do TRE, no último dia 7.

A operação apura desvios pelo menos R$ 20 milhões de valores destinados para obras e reformas nas escolas públicas do Paraná, sendo que parte do valor teria sido usado para sua campanha eleitoral em 2016. Contudo, o magistrado alegou que a parte da investigação do suposto crime eleitoral foi arquivada pelo MPF (Ministério Público Federal) e que, com isso, a competência das acusações volta a ser da Justiça Comum.

Dessa forma, as ações voltam para a Vara Criminal de Curitiba, da qual tinham saído em março desse ano por decisão do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná). Vale ressaltar que em comparação às decisões proferidas no âmbito criminal, as sentenças da Justiça Eleitoral costumam ter menores durações nas penas.

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O Paraná Portal entrou em contato com a defesa de Richa, mas ainda não obteve retorno.

BETO RICHA É INVESTIGADO POR DESVIOS DE PELO MENOS R$ 20 MILHÕES

Beto Richa é investigado por ter chefiado um esquema que desviou milhões de obras de construção e reformas de escolas públicas do Paraná, entre os anos de 2012 e 2015. Parte do dinheiro teria sido utilizada no custeio das contas para a reeleição do tucano como governador em 2016.

Portanto, ele é investigado pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, prorrogação indevida de contrato de licitação, obstrução de investigação de organização criminosa, obtenção indevida em contrato de licitação e lavagem de dinheiro.

Além de Beto, sua mulher, Fernanda Richa, e um de seus filhos, Marcello Richa, também são investigados em processos da Operação Quadro Negro.

Richa chegou a ficar preso por 17 dias em 2019, sendo solto por decisão da 2ª Câmara Criminal do TJPR. Na época, o Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado) justificou a prisão defendendo que o ex-governador estava obstruindo as investigações, ordenando a queima de arquivos que comprovavam as irregularidades.

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NOTÍCIAS DO PARANÁ

Casos e mortes de dengue caem mais de 80% no Paraná em 2025

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou uma queda de 85% no número de casos confirmados de dengue em 2025, em relação ao mesmo período de 2024. O número de óbitos acompanha a queda de notificações, com 81% a menos que nesse mesmo período. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Sesa divulgado nesta terça-feira (28).

De acordo com o informe, o Paraná teve 90.717 casos confirmados de dengue de janeiro até agora, contra 616.963 no mesmo período em 2024. Os números de 2025 também são menores do que 2020, com 234.841 casos; 2022, com 144.971; e 2023 com 163.847. O ano de 2021 foi o único abaixo de 2025, quando foram registrados 27.142.

O número de óbitos caiu de 733, em 2024, para 139 neste ano. É também menor do que 2020 (193), mas maior do que no mesmo período dos anos de 2021 ,com 28; 2022, com 112 óbitos, e 2023 com 129.

  • A tendência de queda de 2025 acontece desde o início do ano. Entre janeiro e julho deste ano, o número de casos confirmados da doença caiu 85,72% em relação ao mesmo período do ano passado – de 613.371 em 2024 para 87.598 neste ano. A redução também foi observada nos óbitos, que passaram de 729 em 2024 para 129 em 2025.

No ano passado, o Brasil teve o recorde histórico de 6,6 milhões de casos confirmados de dengue, além de 6 mil mortes pela doença. O Paraná também sofreu com a dengue e teve seus maiores números com 653 mil casos.

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“A redução é parte importante do trabalho que a Sesa tem feito após os recordes históricos de casos que foram registrados em todo Brasil. No Paraná, trabalhamos muito em parceria com os municípios para a conscientização da população, por meio de ações estratégicas e investimento em técnicas de controle”, lembrou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

NORTE E NOROESTE

O boletim de 2025, que compreende os dados até o mês de outubro, mostra que as cidades que formam a 14ª, 15ª e 17ª regionais de saúde (localizadas nas regiões Norte e Noroeste do Paraná) representam mais de 50% do total de casos confirmados de todo o Estado e 64% das mortes.

A 17ª Regional de Saúde de Londrina, que compreende 21 cidades do Norte, tem o maior número de casos confirmados (22.385) e 43 mortes em 2025.

A segunda posição fica com a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, com 28 municípios, que registrou 12.856 casos e 14 mortes. A 15ª Regional de Saúde de Maringá, com 30 municípios, tem menos casos que Paranavaí (11.161), porém mais mortes (32).

CONTROLE E AÇÕES

Apesar da queda de casos, a Sesa mantém o alerta e define como fundamental continuar enfatizando a importância da manutenção das ações de prevenção e controle vetorial da dengue. As medidas são mantidas mesmo nos períodos de menor propagação, com temperaturas menores e menor volume de chuvas.

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As ações de prevenção são sempre executadas com a remoção mecânica de criadouros, monitoramento da infestação vetorial, ações de bloqueio de casos, mobilização e mutirões em localidades de risco.

A Sesa também realizou a capacitação das equipes de controle vetorial para os 399 municípios com o protocolo “Novas Diretrizes para Prevenção e Controle de Arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos)”, que foram publicadas recentemente pelo Ministério da Saúde.

  • O Paraná ainda reforçou a ação da utilização das armadilhas ovitrampas como método de monitoramento do Aedes aegypti. Essas armadilhas servem como criadouro para a fêmea do mosquito depositar seus ovos e permite que sejam analisados dados como infestação e definidas estratégias de combate. Atualmente, 170 municípios já iniciaram a implantação.

O Paraná também ganhou recentemente a maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, os chamados Wolbitos, no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, em Curitiba. Ela vai ampliar a produção em larga escala de mosquitos utilizados no controle biológico do vetor transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

Agência Estadual de Notícias  Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

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