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Paraná define o Dia D da Vacinação para 15 de abril

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Com objetivo de retomar e ampliar as altas coberturas vacinais no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com o Conselho dos Secretários Municipais da Saúde do Paraná (Cosems), definiu a data para o primeiro Dia D Estadual de Vacinação de 2023, que ocorrerá em 15 de abril.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, o Dia D de vacinação é um importante movimento para incentivar a atualização da carteirinha com todos os imunizantes disponíveis pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). A ação irá abranger a campanha já vigente da Covid-19 e da Influenza, que tem início previsto para a segunda quinzena de abril, além das vacinas de rotina.

“Essa é uma grande mobilização para alertar a todos sobre a importância de manter a vacinação em dia. A ideia é que os pais e responsáveis, além de levar as crianças para vacinar, aproveitem a data para colocar em dia a própria carteirinha de vacinação”, explicou.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal considerada ideal para a BCG, Covid-19 e Rotavírus é de no mínimo 90%, e para os outros imunizantes do calendário vacinal a meta é de 95%.

No Paraná, dados preliminares do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) revelam que a vacina BCG, que é aplicada logo após o nascimento e protege contra a tuberculose, fechou 2022 com 87% de cobertura; Rotavírus, por sua vez, teve no ano passado 84% de adesão da população. Em 2021, o índice era de 82% para ambos imunizantes.

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Uma das menores coberturas registradas no ano passado foi da Hepatite B (78%). A Tríplice Viral, responsável pela proteção contra o sarampo, caxumba e rubéola, que é aplicada aos 12 e 15 meses de idade, fechou com 89%. Em 2021, os números eram de 61% e 86%, respectivamente.

RESULTADO

Em junho de 2022 o Governo do Estado promoveu o dia D da Vacinação Estadual, quando em parceria com os municípios foram aplicadas 371.092 doses em um único dia.

“Isso comprova que os nossos esforços para ampliar a imunização estão sendo atendidos pela população. Quando comparamos os dados de 2021 e 2022 percebemos uma melhora nos números, mas ainda sim precisamos aumentar essa taxa. A vacina salva vidas e quanto mais pessoas vacinadas menor é o risco de surtos e epidemias de doenças”, alertou o secretário.

COVID-19

No último dia 27, a Sesa deu início à Campanha de Vacinação 2023, que inclui a aplicação da dose bivalente da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. O Paraná já recebeu 291,6 mil imunizantes bivalentes e está prevista, ainda para esta sexta-feira (3), a chegada de mais 97,2 mil doses no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Já foram distribuídas 205,2 mil doses para as 22 Regionais de Saúde, e na próxima semana mais 183,6 mil serão entregues aos municípios.

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Para receber a dose bivalente, as pessoas que se encaixam nos grupos prioritários devem ter finalizado o esquema primário completo de duas doses com vacinas monovalentes, respeitando o intervalo mínimo de quatro meses da última dose de vacina monovalente aplicada.

“Reforçamos que as doses monovalentes continuam conferindo proteção contra o coronavírus, portanto, faço aqui um apelo para que as pessoas procurem as unidades de saúde e permaneçam em dia com a vacinação de todos os imunizantes disponibilizados no Sistema Único de Saúde”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

  • Na primeira fase da campanha, idosos acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), pacientes imunocomprometidos e comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas fazem parte do grupo prioritário. A segunda etapa, que está prevista para iniciar na próxima segunda-feira (6), engloba pessoas de 60 a 69 anos. A terceira abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já a quinta fase será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Casos e mortes de dengue caem mais de 80% no Paraná em 2025

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou uma queda de 85% no número de casos confirmados de dengue em 2025, em relação ao mesmo período de 2024. O número de óbitos acompanha a queda de notificações, com 81% a menos que nesse mesmo período. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Sesa divulgado nesta terça-feira (28).

De acordo com o informe, o Paraná teve 90.717 casos confirmados de dengue de janeiro até agora, contra 616.963 no mesmo período em 2024. Os números de 2025 também são menores do que 2020, com 234.841 casos; 2022, com 144.971; e 2023 com 163.847. O ano de 2021 foi o único abaixo de 2025, quando foram registrados 27.142.

O número de óbitos caiu de 733, em 2024, para 139 neste ano. É também menor do que 2020 (193), mas maior do que no mesmo período dos anos de 2021 ,com 28; 2022, com 112 óbitos, e 2023 com 129.

  • A tendência de queda de 2025 acontece desde o início do ano. Entre janeiro e julho deste ano, o número de casos confirmados da doença caiu 85,72% em relação ao mesmo período do ano passado – de 613.371 em 2024 para 87.598 neste ano. A redução também foi observada nos óbitos, que passaram de 729 em 2024 para 129 em 2025.

No ano passado, o Brasil teve o recorde histórico de 6,6 milhões de casos confirmados de dengue, além de 6 mil mortes pela doença. O Paraná também sofreu com a dengue e teve seus maiores números com 653 mil casos.

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“A redução é parte importante do trabalho que a Sesa tem feito após os recordes históricos de casos que foram registrados em todo Brasil. No Paraná, trabalhamos muito em parceria com os municípios para a conscientização da população, por meio de ações estratégicas e investimento em técnicas de controle”, lembrou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

NORTE E NOROESTE

O boletim de 2025, que compreende os dados até o mês de outubro, mostra que as cidades que formam a 14ª, 15ª e 17ª regionais de saúde (localizadas nas regiões Norte e Noroeste do Paraná) representam mais de 50% do total de casos confirmados de todo o Estado e 64% das mortes.

A 17ª Regional de Saúde de Londrina, que compreende 21 cidades do Norte, tem o maior número de casos confirmados (22.385) e 43 mortes em 2025.

A segunda posição fica com a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, com 28 municípios, que registrou 12.856 casos e 14 mortes. A 15ª Regional de Saúde de Maringá, com 30 municípios, tem menos casos que Paranavaí (11.161), porém mais mortes (32).

CONTROLE E AÇÕES

Apesar da queda de casos, a Sesa mantém o alerta e define como fundamental continuar enfatizando a importância da manutenção das ações de prevenção e controle vetorial da dengue. As medidas são mantidas mesmo nos períodos de menor propagação, com temperaturas menores e menor volume de chuvas.

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As ações de prevenção são sempre executadas com a remoção mecânica de criadouros, monitoramento da infestação vetorial, ações de bloqueio de casos, mobilização e mutirões em localidades de risco.

A Sesa também realizou a capacitação das equipes de controle vetorial para os 399 municípios com o protocolo “Novas Diretrizes para Prevenção e Controle de Arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos)”, que foram publicadas recentemente pelo Ministério da Saúde.

  • O Paraná ainda reforçou a ação da utilização das armadilhas ovitrampas como método de monitoramento do Aedes aegypti. Essas armadilhas servem como criadouro para a fêmea do mosquito depositar seus ovos e permite que sejam analisados dados como infestação e definidas estratégias de combate. Atualmente, 170 municípios já iniciaram a implantação.

O Paraná também ganhou recentemente a maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, os chamados Wolbitos, no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, em Curitiba. Ela vai ampliar a produção em larga escala de mosquitos utilizados no controle biológico do vetor transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

Agência Estadual de Notícias  Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

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