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Testes começam dia 20 e vacina chinesa para Covid-19 pode estar disponível em meados de 2021

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A potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa SinoVac começará a ser testada no Brasil no próximo dia 20 de julho e, caso prove-se eficaz contra a doença, poderá estar disponível para ser aplicada na população em meados do ano que vem, disseram autoridades do governo do Estado de São Paulo nesta segunda-feira.

Os estudos serão liderados pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista, e contarão com 9 mil voluntários em 12 centros de pesquisa localizados, além de São Paulo, em outros quatro Estados e no Distrito Federal.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), o recrutamento dos voluntários começará na segunda-feira da próxima semana, após na sexta-feira a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o início dos ensaios clínicos com a candidata a vacina.

A potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa SinoVac começará a ser testada no Brasil no próximo dia 20 de julho e, caso prove-se eficaz contra a doença, poderá estar disponível para ser aplicada na população em meados do ano que vem, disseram autoridades do governo do Estado de São Paulo nesta segunda-feira.

Os estudos serão liderados pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista, e contarão com 9 mil voluntários em 12 centros de pesquisa localizados, além de São Paulo, em outros quatro Estados e no Distrito Federal.


De acordo com o governador João Doria (PSDB), o recrutamento dos voluntários começará na segunda-feira da próxima semana, após na sexta-feira a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o início dos ensaios clínicos com a candidata a vacina.

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“A partir da próxima segunda-feira, dia 13 de julho, os voluntários já poderão se inscrever. A inscrição será obrigatoriamente para profissionais de saúde –médicos, paramédicos, enfermeiros”, disse Doria em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.

“Com a autorização da Anvisa começaremos o processo de testagem a partir do dia 20 de julho”, acrescentou ele.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que, se os ensaios mostrarem que a vacina da SinoVac é eficaz, ela poderá estar disponível em meados de 2021.

“Nós estamos neste momento preparando esses centros, preparando o material para as pessoas se candidatarem e esperamos que tudo isso ocorra muito rapidamente, antes de outubro a gente termine a inclusão dos 9 mil voluntários. Com isso, poderemos ter uma análise preliminar dos resultados ainda neste ano, o que levará seguramente ao uso da vacina já em meados do ano que vem”, afirmou ele.
De acordo com Dimas Covas, a vacina da SinoVac, que entrará no Brasil na Fase 3 de testes clínicos em humano, a última antes do registro e destinada a comprovar a eficácia da imunização, é uma das mais promissoras entre as que estão sendo estudadas contra a Covid-19 no mundo, tendo registrado 90% de resposta positiva em testes de Fase 2 feitos na China.

“Após a vacinação –14 dias após a vacinação– 90% de resposta. Ou seja, uma das vacinas que estão aí das mais promissoras. E daí o meu entusiasmo”, disse ele.
“Estou muito entusiasmado que essa será uma das vacinas que chegará ao mercado, com eficiência, muito rapidamente.”

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O acordo da SinoVac com o Butantan prevê a transferência de tecnologia para que a vacina seja produzida no Brasil pelo instituto, caso ela seja eficaz contra o coronavírus. O diretor do Butantan disse ainda que a parceria firmada prevê que o Brasil terá acesso a 60 milhões de doses da vacina ainda neste ano.
Doria elogiou o trabalho “correto”, “técnico” e “republicano” feito pela Anvisa ao analisar o pedido do Butantan para testar a potencial vacina chinesa no Brasil. A aprovação veio cerca de 25 dias após o anúncio da parceria entre Butantan e SinoVac.

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Dimas Covas afirmou que este período foi “curto” e dentro do esperado pelo Butantan. Ele também elogiou o trabalho realizado pela agência reguladora federal.
“Isso é curto tempo quando se trata de uma vacina dessa dimensão. Podemos dizer que foi muito rápido”, disse o diretor do Butantan.

Além da candidata a vacina da SinoVac, já está sendo testada no Brasil uma potencial vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, em estudo que está sendo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O Ministério da Saúde anunciou recentemente um acordo para a produção local desta vacina caso ela se mostre eficaz contra a doença, que já infectou 1,6 milhão de pessoas e matou quase 65 mil no país.

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Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

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Dados do Ministério da Saúde mostram que apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe. Até o momento, 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou oficialmente no dia 25 de março.

“A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, disse, na ocasião, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Os estados com as menores porcentagens da população vacinada são o Distrito Federal (13,78%), Mato Grosso do Sul (14,18%), Mato Grosso (14,36%), Bahia (14,92%) e Rio de Janeiro (17,76%).

Em 2024, a vacinação contra a influenza acontecerá no primeiro semestre do ano nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Norte será no segundo semestre. A mudança na estratégia, desde 2023, busca atender às particularidades climáticas da região, que inicia no período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

Neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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