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Outubro terá temperaturas e chuvas dentro da média histórica, prevê Simepar

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Enquanto o Oeste e Sudoeste terão os maiores volumes de chuva do Paraná em outubro, Norte e Noroeste seguem com previsão de pouca precipitação. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os valores acumulados de chuva durante o mês em 2025 devem ficar próximos da média histórica, assim como as temperaturas.

Nas primeiras duas semanas de outubro, duas frentes frias devem atravessar o Paraná. “Esses eventos tem capacidade de causar tempestades mais intensas, com maior atividade de chuva e tempo severo esperados para o Oeste, Noroeste, Sudoeste e Sul paranaenses. Nas regiões Norte, Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba e Litoral, a atividade de chuva desses eventos será menor”, afirma Marco Jusevicius, coordenador de operações do Simepar.

Entre uma frente fria e outra, o tempo fica estável, com sol entre nuvens e temperaturas mais altas. No Norte, Noroeste e Oeste as temperaturas máximas poderão ultrapassar 34°C e a umidade relativa do ar ficará mais baixa, em torno de 25% a 50% no período da tarde.

“Não há expectativa, até este momento, de massas de ar frias que derrubem as temperaturas no Paraná como observado em determinados eventos neste inverno. Apenas após as passagens das frentes pelo estado, uma oscilação das temperaturas nas áreas Sul e Leste paranaenses é esperada”, explica Marco.

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Já na segunda quinzena de outubro, há previsão de predomínio de sol e temperaturas mais elevadas, que podem favorecer pancadas de chuva e trovoadas isoladas no período da tarde. Não é descartada a possibilidade de ondas de calor, com temperaturas mais elevadas durante períodos mais longos, no Norte e no Noroeste do Paraná.

MÉDIAS

Assim como setembro, outubro historicamente é um mês mais chuvoso. A região com menor média de chuva no mês, entre 100 mm e 125 mm, fica entre a Região Metropolitana de Curitiba e Jaguariaíva. Já a área de divisa com São Paulo, passando por Londrina, descendo até Ponta Grossa e chegando ao leste da área de divisa com Santa Catarina, tem um volume médio de chuva em outubro que vai de 125 mm a 150 mm.

O Litoral Paranaense, o Noroeste e uma estreita faixa que passa por cidades ao redor de Cândido de Abreu tem um volume médio de chuva em outubro entre 150 mm e 175mm. Já cidades como Palmas, General Carneiro, Guarapuava, e uma área próxima a Marechal Cândido Rondon tem média histórica de chuva em outubro um pouco superior: de 175 mm a 200 mm.

    As regiões mais chuvosas em outubro, historicamente, são o Oeste e o Sudoeste. Foz do Iguaçu, Medianeira e Francisco Beltrão tem médias de chuva entre 225 mm e 250 mm no mês. Já Cascavel, Santa Helena e Candói, por exemplo, tem volume médio de chuva em outubro entre 200 mm e 225 mm.
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Com relação às temperaturas médias, o extremo Norte, extremo Oeste e todo o Noroeste tem uma média histórica de temperaturas em outubro entre 22°C e 24°C. Cidades como Toledo, Cascavel, Cândido de Abreu, Maringá e todo o Litoral paranaense tem a temperatura média em outubro entre 20°C e 22°C.

As temperaturas máximas geralmente registradas à tarde, em média, ultrapassam os 30°C em outubro principalmente nas cidades que fazem divisa com o Mato Grosso do Sul. Nestas regiões, que são as mais quentes do estado no mês, as mínimas, geralmente registradas no amanhecer, em média ficam entre 18°C e 20°C. Já entre Palmas e a parte sul da Região Metropolitana de Curitiba, que são as regiões mais frias historicamente em outubro, as temperaturas máximas em média chegam a valores entre 22°C a 24°C, e as mínimas ficam entre 12°C e 14°C.

Agência Estadual de Notícias  Foto: José fernando Ogura/Arquivo AEN

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Após tornado, 70% dos imóveis de Rio Bonito do Iguaçu já receberam cobertura

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Cerca de 70% dos imóveis de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, já receberam cobertura. A estimativa foi feita pelo Corpo de Bombeiros durante um sobrevoo realizado na sexta-feira (14), que permitiu avaliar o avanço das ações de reconstrução após o desastre ocorrido no último dia 7.

De acordo com o primeiro-tenente Pedro Pierdoná, o município alcança um estágio considerado avançado de recuperação, especialmente porque os trabalhos se concentram há apenas quatro dias. “Esse percentual vale tanto para a área urbana quanto para a rural. Nos próximos dias, nosso esforço será direcionado às casas que foram totalmente destruídas”, afirmou.

Para acelerar ainda mais a reconstrução, cerca de 60 toneladas de telhas serão entregues neste sábado (15) pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. Desde o dia do tornado, o Governo do Estado já destinou mais de 10 mil telhas ao município. “O trabalho da Defesa Civil conta com equipes formadas por voluntários, que realizam a entrega dos materiais diretamente nas residências, garantindo agilidade e atendendo o maior número de pessoas possível”, explicou o capitão Edimar Penteado.

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DOAÇÕES — O Corpo de Bombeiros reforça o pedido de doações de materiais de construção, como areia, pedras, madeira e telhas. Os donativos devem ser entregues no Centro de Eventos de Rio Bonito do Iguaçu, na entrada da cidade. “Lá, nossa equipe realiza o cadastro e organiza a distribuição às famílias”, explicou o capitão Penteado.

 

FONTE AEN Foto: Ricardo Ribeiro/AEN

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