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Plano Safra 2025/2026: Sicredi prevê liberação de R$ 22 bilhões para produtores rurais do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro

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Com expectativa de atender mais de 140 mil produtores nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, o Sicredi prevê liberar R$ 22 bilhões em crédito rural no Plano Safra 2025/2026 — montante que representa um aumento de aproximadamente 20% em relação ao ciclo anterior, quando disponibilizou R$ 18,4 bilhões em recursos. Com 9 milhões de associados em todo o país — mais de 2,3 milhões apenas nesses três estados —, a instituição consolida sua posição como o principal agente privado de crédito rural no Brasil. Na safra 2024/2025, já foram concedidos R$ 53,1 bilhões em âmbito nacional até o mês de maio, por meio de 289 mil operações. A carteira agro do Sicredi alcança atualmente um saldo de R$ 102,5 bilhões, refletindo o compromisso da instituição com o desenvolvimento do setor.

“Nosso DNA vem do campo. Por isso, este é um momento de escuta ativa e planejamento, no qual buscamos compreender com profundidade as necessidades dos produtores. Queremos estar preparados para, assim que o novo Plano Safra for anunciado, oferecer respostas ágeis e soluções alinhadas à realidade de cada região”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Farias. “Entender as particularidades locais é essencial para desenvolver iniciativas que promovam o crescimento sustentável das comunidades rurais”, completa.

Expansão do agronegócio no país

Responsável por cerca de 35% do PIB do Paraná, o agronegócio posiciona o estado como o maior polo de industrialização do setor no país, além de destacar sua liderança no cooperativismo rural brasileiro. Nesse contexto, o Sicredi está presente em 85% dos municípios paranaenses e é a única instituição financeira em 62 deles, alcançando uma parcela expressiva da população economicamente ativa. No estado, são mais de 480 agências, sendo a maior rede de atendimento financeiro, de acordo com o Banco Central do Brasil (Bacen).

Em São Paulo, onde o agronegócio cresceu 58% em 2024 e registrou superávit recorde de US$ 25 bilhões, o Sicredi já conta com mais de 450 agências, apoiando cadeias produtivas como cana-de-açúcar, café, soja, frutas e hortaliças. Já no Rio de Janeiro, o foco está na agricultura familiar e na produção leiteira, especialmente nas regiões Sul, Serrana e próximas à divisa com o Espírito Santo.

Para o Plano Safra 2025/2026, os recursos serão direcionados prioritariamente às linhas de custeio, investimento, comercialização e industrialização da produção, em sintonia com as demandas dos associados nas regiões atendidas. “O levantamento dessas necessidades já está em andamento, o que deve garantir rapidez na liberação dos créditos assim que o Plano Safra for oficialmente anunciado pelo governo federal. Com o crescimento projetado, o Sicredi reafirma seu compromisso como parceiro estratégico do setor, que segue sendo um dos pilares da economia brasileira e peça-chave para a segurança alimentar do país”, avalia Farias.

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Casos e mortes de dengue caem mais de 80% no Paraná em 2025

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou uma queda de 85% no número de casos confirmados de dengue em 2025, em relação ao mesmo período de 2024. O número de óbitos acompanha a queda de notificações, com 81% a menos que nesse mesmo período. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Sesa divulgado nesta terça-feira (28).

De acordo com o informe, o Paraná teve 90.717 casos confirmados de dengue de janeiro até agora, contra 616.963 no mesmo período em 2024. Os números de 2025 também são menores do que 2020, com 234.841 casos; 2022, com 144.971; e 2023 com 163.847. O ano de 2021 foi o único abaixo de 2025, quando foram registrados 27.142.

O número de óbitos caiu de 733, em 2024, para 139 neste ano. É também menor do que 2020 (193), mas maior do que no mesmo período dos anos de 2021 ,com 28; 2022, com 112 óbitos, e 2023 com 129.

  • A tendência de queda de 2025 acontece desde o início do ano. Entre janeiro e julho deste ano, o número de casos confirmados da doença caiu 85,72% em relação ao mesmo período do ano passado – de 613.371 em 2024 para 87.598 neste ano. A redução também foi observada nos óbitos, que passaram de 729 em 2024 para 129 em 2025.

No ano passado, o Brasil teve o recorde histórico de 6,6 milhões de casos confirmados de dengue, além de 6 mil mortes pela doença. O Paraná também sofreu com a dengue e teve seus maiores números com 653 mil casos.

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“A redução é parte importante do trabalho que a Sesa tem feito após os recordes históricos de casos que foram registrados em todo Brasil. No Paraná, trabalhamos muito em parceria com os municípios para a conscientização da população, por meio de ações estratégicas e investimento em técnicas de controle”, lembrou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

NORTE E NOROESTE

O boletim de 2025, que compreende os dados até o mês de outubro, mostra que as cidades que formam a 14ª, 15ª e 17ª regionais de saúde (localizadas nas regiões Norte e Noroeste do Paraná) representam mais de 50% do total de casos confirmados de todo o Estado e 64% das mortes.

A 17ª Regional de Saúde de Londrina, que compreende 21 cidades do Norte, tem o maior número de casos confirmados (22.385) e 43 mortes em 2025.

A segunda posição fica com a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, com 28 municípios, que registrou 12.856 casos e 14 mortes. A 15ª Regional de Saúde de Maringá, com 30 municípios, tem menos casos que Paranavaí (11.161), porém mais mortes (32).

CONTROLE E AÇÕES

Apesar da queda de casos, a Sesa mantém o alerta e define como fundamental continuar enfatizando a importância da manutenção das ações de prevenção e controle vetorial da dengue. As medidas são mantidas mesmo nos períodos de menor propagação, com temperaturas menores e menor volume de chuvas.

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As ações de prevenção são sempre executadas com a remoção mecânica de criadouros, monitoramento da infestação vetorial, ações de bloqueio de casos, mobilização e mutirões em localidades de risco.

A Sesa também realizou a capacitação das equipes de controle vetorial para os 399 municípios com o protocolo “Novas Diretrizes para Prevenção e Controle de Arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos)”, que foram publicadas recentemente pelo Ministério da Saúde.

  • O Paraná ainda reforçou a ação da utilização das armadilhas ovitrampas como método de monitoramento do Aedes aegypti. Essas armadilhas servem como criadouro para a fêmea do mosquito depositar seus ovos e permite que sejam analisados dados como infestação e definidas estratégias de combate. Atualmente, 170 municípios já iniciaram a implantação.

O Paraná também ganhou recentemente a maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, os chamados Wolbitos, no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, em Curitiba. Ela vai ampliar a produção em larga escala de mosquitos utilizados no controle biológico do vetor transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

Agência Estadual de Notícias  Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

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